Tradução: Miquéias De Oliveira
Revisão ortográfica: Plabyo Geanine
Red Campbell e sua esposa estão agora viajando com o Sr. Parham e ela tem
nos dado uma breve menção de suas reuniões de costa a costa.
O
trabalho na Califórnia terminou com uma semana de boas reuniões na Igreja
Cristã do Advento de Colton, Califórnia. Foi uma grande benção para muitos dos
corações sedentos. Depois de ter visitado outros lugares tivemos uma grande
reunião de despedida em Burbank.
Da Califórnia,
nossa festa foi então para Phoenix, Arizona, e tivemos uma grande reunião que
durou dez dias; muitos ficaram para ouvir a mensagem do Irmão Parham e a grande
tenda ficou cheia de pessoas procurando salvação e cura. Depois de ter
saído de Phoenix, todos nós nos juntamos com o Irmão Wilfred Parham e sua
esposa em um belo encontro na Primeira Igreja Batista em Deming, Novo México.
Aqui os encontramos fazendo reuniões matinais de oração com uma boa afluência
de pessoas. Vários eram salvos, outros curados e um homem entregou sua vida ao
ministério. Vários ministros de Deming foram a esse encontro. A mulher do
pregador Metodista foi curada anos atrás, e o pregador Batista, Wiley
Wilkerson, havia sido salvo em um encontro liderado pelo irmão Parham em
Temple, Texas.
Wilfred
e Alice Parham, e também a mãe dela, a senhora Wilson, chegaram em Baxter
Springs em tempo para estar conosco para o encontro de aniversário do irmão
Parham, que aconteceu no parque. Muitos músicos e cantores fizeram parte do
belo programa musical. O irmão Parham pregou; ainda outros pregadores e obreiros
falaram durante a programação daquele dia. Um grande banquete foi posto sobre a
grama do lindo parque.
A noite
o teatro encheu até o limite de sua capacidade máxima para ouvir Wilfred C.
Parham e sua esposa, Alice W. Parham, a mulher evangelista. Eles receberam uma
calorosa recepção de uma plateia apreciativa.
A
grande convenção nacional foi então sediada em Cherry, Kansas, com centenas de
pessoas comparecendo e muitos foram lindamente salvos e abençoados nessa
reunião.
No
fechar da convenção, nossa festa foi então para San Saba, Texas, por um
encontro de alguns dias. Um avivamento flamejante passou por todo aquele lugar
e muitos foram salvos, curados e cheios com o Espirito Santo; por volta de 30 pessoas
foram batizados nas águas. Depois que saímos, a Irmã M. E. Daley continuou a
reunião com grande sucesso.
Nós
então ficamos duas noites em Temple, Texas; o parque da cidade tinha sido reservado
e um gracioso número de pessoas estava presente para a primeira noite; na
segunda, uma chama de avivamento passou pelos que lá estavam.
Muitos
ergueram suas mãos desejando oração para serem salvos; além disso, uma fila
muito grande veio à frente para receber uma
oração de cura.
Duas
noites em Gay Hill, Texas, com grandes multidões indo aos cultos. Então fomos
para Bellville, Texas, onde conseguimos a casa de ópera. No sábado e no domingo
em Hemstead, Texas, vieram um grande número de pessoas de Houston e das cidades
da região. Foi realmente uma festa de grandes acontecimentos; muitos foram
salvos e alguns maravilhosamente curados. Então fomos a Waller, Texas,
onde um número significativo veio a frente para cura e salvação. Fomos então
para Katy, Texas, para dois dias de encontros; nesse lugar a vida do irmão Parham
foi ameaçada várias vezes, mas o Senhor sempre o protegeu.
De
lá partimos então para Houston. Aqui todo espaço possível de ter alguém estava
cheio. Velhos convertidos de 20 anos aglomeraram-se ao lugar; depois dos
testemunhos, o irmão Parham foi maravilhosamente inspirado a pregar.
Então
fomos para Alvin, Texas, e depois, Angleton, Texas, onde eles conseguiram
assegurar o auditório da escola para fazermos o encontro, a segunda noite;
vinte e uma pessoas estavam com suas mãos erguidas para receberem oração e
muitos se aglomeraram no altar; vários vieram para cura. Nós então saímos para
Galveston, Texas, para uma reunião de uma noite.
A
grande convenção foi então sediada em Houston, Texas; muitas almas foram
salvas. Os ministros presbiterianos e metodistas nos ajudavam.
Depois
de se despedir da terra do Sul saímos para o Estado de Michigan, onde um número
de campanhas foi realizado. A primeira foi em Charlotte com a querida Lang; um
número de pessoas foi abençoado e curado incluindo a neta de Lang, a senhorita
Beatriz Lang, que foi maravilhosamente curada de um problema no coração. Então
fomos para Port Huron e Detroit e, depois, fomos à uma convenção em Lansing,
onde muitos foram maravilhosamente abençoados.
Nós,
então, começamos uma campanha em uma linda capela em Grand Rapids que está
sobre a liderança do irmão e a irmã B.M. David. O irmão David é da Pérsia e tem
trabalhado em prol do Evangelho por cerca de vinte anos. Algumas maravilhosas
curas aconteceram. Um homem que estava cego de um de seus olhos por 12 anos foi
curado. Ele também foi curado do vício do tabaco na reunião em Charlotte,
Michigan. Uma mulher foi curada de câncer.
A
reunião da vigília pelo Estado foi então em Battle Creek, com o irmão e a irmã
Branch liderando o trabalho lá. Reuniões preparatórias ocorreram no salão
normal, mas a vigília, que era para trazer muitos de outras cidades, aconteceu
no salão G.A.R., o qual teve a sua capacidade máxima preenchida.
Esse
foi o 26º aniversário do derramamento do Espírito Santo nestes tempos, e
tivemos um período muito bom neste evento. A tarde passou tão rápido sem
qualquer interrupção que quase não conseguíamos acreditar quando alguém
anunciou que já beirava a meia noite.
Ao
findar o velho ano e iniciar o novo, nós tomamos parte da Santa Ceia do Senhor,
com todo seu maravilhoso significado para aqueles que creem em Cristo Jesus.
Ajoelhados, unidos em uma só voz, fizemos uma oração em volta do trono. Na casa
do irmão Parham em Baxter Springs eles também estavam fazendo uma vigília; dali,
nos telegrafaram boas-vindas ao ano novo.
Partimos
para Kalamazoo, Michigan, com o irmão Bliss, na igreja Tabernáculo da Vitória, para
reuniões de uma semana. Tivemos reuniões também de duas semanas em Alma,
Michigan, de 16 a 30 de janeiro, com um bom número de pessoas vindo, mesmo com
o clima muito ruim de neve e gelo. Também tivemos reuniões antes de irmos para
o Leste, em Michigan. O irmão Parham falou: “eu tenho sido convencido de que
nenhuma reforma para a melhora do homem terá utilidade eterna para raça humana
caso isto não começar com uma verdadeira conversão e uma verdadeira mudança do
coração”.
Alguns
velhos amigos do irmão Parham escreveram de Nova Iorque pedindo por uma
campanha, então tivemos os nossos próximos encontros em um salão no Oeste de
Nova Iorque, com o irmão e a irmã Boyle. As multidões rapidamente superlotaram
o prédio; conseguiram a igreja Trinity Reform, a maior no oeste de Nova Iorque,
para os cultos de domingo.
Fomos
à um grande culto, unidos com outras igrejas, na Presbiteriana da quinta
avenida, onde muitos ministros foram para ouvir a menina evangelista, Uldine
Utley, que havia conquistado Nova Iorque com sua mensagem simples sobre a
salvação.
Em 11
de fevereiro tivemos um encontro de cura no Tabernáculo Glad Tidings, um dos
maiores nos EUA, sobre o comando do irmão e da irmã Robert Brown.
Este
trabalho havia começado com os colaboradores enviados pelo irmão Parham durante
os encontros que aconteceram em Zion City, Illinouis, em 1906-1907; ele veio
aqui mais tarde e os ajudou em seus trabalhos no começo.
De
pequenas missões de rua a rua, esse trabalho havia crescido debaixo do
espetacular cuidado da irmã Marie Burgess Brown e seu esposo, Robert Brown; essa
era uma das obras que mais crescia no mundo Pentecostal.
Muitos
foram maravilhosamente salvos nas reuniões que ocorreram em Nova Iorque;
diferentes nacionalidades estavam presentes, incluindo uma mulher judia, que
trouxe uma criança afligida para receber oração; ela falou que acreditava em
Jesus Cristo e que ele podia curar a criança dela.
O senhor Parham e
sua comissão evangelística saíram de Nova Iorque em 09 de março para voltarem
para casa.
O
senhor e a senhora Fred Campbell foram à Wichita, Kansas, e o senhor Parham
retornou para sua casa em Baxter Springs, Kansas.
Quando
Rolland Romack foi morto na França desistimos de continuar imprimindo a revista
periódica Fé Apostólica, pois não conseguíamos achar alguém para ocupar o lugar
de Romack; porém, na primavera de 1925, começamos a publica-la novamente.
O
senhor Parham escreveu o seguinte para a Fé Apostólica: “Ao voltar para casa de
nossa refrescante viagem à Nova Iorque investimos dias e noites para a
visitação dos hospitais onde, por vezes, a pedido de indivíduos ou da ala do
hospital, fomos lá orar com os aflitos, vendo resultados graciosos”.
Um
grande encontro encheu o maior teatro que há em Baxter Springs; depois houve outro
no auditório da Market Square em Joplin, Montana, seguido por dois grandes
encontros na cidade de Webb e Prosperity, Montana. Tivemos um encontro que
durou o dia inteiro em Stella, Montana, onde pessoas vieram de muito longe.
Partimos
em direção ao oeste para animar e abençoar as pessoas. Passamos uma semana em
minha cidade natal, Cheney, Kansas.
Aqui
vieram muitos que haviam sido meus amigos de infância e da escola; o último
domingo foi o melhor dia, com uma grande multidão e muitas bênçãos e maravilhas
acontecendo com as pessoas.
Tínhamos
agenda para cumprir no oeste de Oklahoma e em Texas, então, deixando o irmão e
a irmã Campbell em Wichita para descansarem, fui com toda força para o oeste e
encontrei grandes multidões esperando no grande salão da Olive Meeting House.
Rapidamente
ficaram sabendo que eu havia chegado, especialmente o pessoal de Booker, Texas,
que recentemente haviam comprado uma casa-escola e queriam que eu pregasse pelo
menos uma noite; decidi dar-lhes um dia. Domingo chegou e foi grande a multidão
que encheu o espaçoso do auditório o dia todo.
O
irmão McCorkle tinha começado a fazer os encontros em Dessaurette, Texas, e
implorou por uma ajuda; fui lá por duas noites. O diretor das escolas liderou o
louvor e me pediu para falar no culto da escola usando o tempo que eu quisesse.
Depois, ele veio a mim e me falou que, por uma hora e nove minutos, nenhum
aluno sequer piscava o olho enquanto eu falava dos erros e dos perigos da
teoria da evolução.
Ele
me implorou para que eu ficasse mais um pouco para falar na próxima manhã;
naquele dia pelo menos duas horas foram consumidas mostrando a localidade atual
das dez tribos perdidas de Israel e localizando os gentios e os pagãos. Toda a
escola estava realmente muito interessada.
Havia
prometido dedicar ao Senhor o novo e lindo templo Light House que havia sido
construído em Burbank, Califórnia. Lá também eu recebi dois telegramas de
Reuben Davis pedindo para que eu corresse para a Califórnia, pois seu pai havia
perdido a razão e eles queriam que eu orasse por ele.
Então,
fui sozinho em meu Ford para a Costa em direção à Califórnia. Parei para um
encontro que durou uma noite em Amarillo, Texas.
Hereford,
Texas, foi minha próxima parada e, sendo sábado, falei nas ruas com uma
multidão de pessoas. De noite, o grande auditório da Court House estava cheio.
Em
Roswell havia uma grande multidão que me esperava e tive grande felicidade em
ministra-los. Daqui parti para a Califórnia.
Eu
havia anunciado um encontro que ocorreria durante duas semanas em Corona e,
chegando na Califórnia, encontrei tudo pronto para o encontro; o Senhor me
abençoou grandemente com uma palavra para entregar a eles. Muitos velhos
convertidos foram regenerados e muitos outros entraram para a fé em Jesus. O
bispo Allen estava conosco para o fim de semana e foi de grande ajuda para nós.
Em uma
noite, um moço de uma cidade longínqua veio ali pedir oração para o pai dele,
que estava morrendo; então, imediatamente, começamos a orar; o pai dele foi
curado e ele voltou à fé.
Um
homem veio cheio de almofadas de Glendale, Califórnia (aproximadamente 112
km de onde estávamos); estava doente já havia um grande período de tempo e não
comia comida sólida havia duas semanas. Ele também foi curado e passa bem.
Fomos
então à Burbank, no dia 12 de Maio, onde consagramos a linda e nova igreja
deles ao Senhor e tivemos um encontro que durou duas semanas.
Depois
das reuniões aqui, visitei mais lugares, enquanto sempre chegavam vários pedidos
implorando por encontros por uma ou duas noites em muitos locais no Sul da
Califórnia. Foram grandes bênçãos que caíram sobre os corações enquanto íamos
de missão a missão. Então, muitos foram curados e, quando ouviram do poderoso
milagre de libertação operado no irmão David de Long (que foi libertado do
setor dos incuráveis do sanatório), eles também tiveram fé para a cura de suas
enfermidades.
Vim à
Califórnia com o intuito de orar para o meu velho amigo James David quando eu
ouvi de sua situação e de seu confinamento. Ele começou a ouvir uma voz que
afirmava ser Deus falando com ele; uma voz sedutora, a qual dizia que, se ele
se entregasse completamente, se sentiria mais leve, e também que ele seria um
grande obreiro.
Isso
era realmente o sonho que o irmão David queria, então ele foi levado a se
entregar cada vez mais a este espirito, acreditando ele este ser Deus. Este
espirito então falou a ele muitas verdades; até o levou a uma vida de
pensamentos religiosos e boas atividades, até que conseguiu a sua total
confiança. Mais tarde ele sentiu uma mão sobre sua cabeça e, depois daquele
momento, tinha então um peso ali; mas ainda assim continuou sendo enganado que
aquele espirito era Deus; se sentiu abençoado mesmo com aquele peso.
Então,
aquele espirito ganhou poder total e David se tornou um maníaco gritando e
usando de palavras torpes; ameaçando e sendo violento contra os policiais que
tinham ido lá por causa dele. A família, em grande dor, me ligou para orar;
sempre entravam em contato para me falar do estado do irmão David.
Eu
estava no oeste de Oklahoma; entrei em contato e avisei que eu iria direto para
lá, pois eu sempre respondi a um pedido de ajuda dos meus amigos. Ele iria ser
colocado em um sanatório do governo como incurável, mas, quando eles receberam
o meu aviso de que eu iria, conseguiram colocá-lo em um sanatório particular
(porém com um grande custo) enquanto eu não chegava.
Em
três dias ele tinha sido liberto e, no quarto dia, foi a um encontro em Corona
que durou o dia todo; foi então liberado pelo asilo, completamente liberto e
sem sinal de qualquer problema. Depois que os médicos haviam falado que ele
nunca ficaria melhor, Deus operou na vida dele.
Estou
terminando minha campanha aqui e me preparando para ir à Polar, Texas. O irmão
Davis e sua linda família estão me acompanhando a este próximo encontro e
também me acompanharão ao encontro Nacional do Ministério, em Baxter Springs,
Kansas.
Desde
o primeiro dia do encontro em Polar houve muito poder e grandes bênçãos no
encontro. Tivemos dois cultos no primeiro dia; como resultado, vinte novas
conversões e, além disso, muitos foram santificados e curados. Com apenas uma
noite de exceção, todas as outras tiveram um altar duplo, com nove metros de
largura, cheio de pessoas sedentas e orando como somente pode ser visto em
Polar; algumas noites tivemos cultos de oração com os homens a noite toda.
As
pessoas de outras denominações se juntaram conosco com todo o coração nestes
cultos, e vencemos com grande união; todos falavam que este foi o melhor
encontro que o país já conheceu. O testemunho do irmão Davis, que tinha
recentemente sido liberto da insanidade, convenceu muitos dos que
desacreditavam da continuação do dom de cura. Cinco receberam o batismo do
Espírito Santo durante dois dias da reunião.
Muitos
evangelistas e obreiros de lugares diferentes estavam aqui. Todos regozijaram
do grande trabalho que havia ocorrido, e a fé em Jesus começava a ultrapassar
as fronteiras.
Paramos
para muitos encontros em muitos lugares no Texas e Oklahoma, e passamos duas
noites (dia 3 e 4 de julho) em Buffalo, onde consagramos o novo tabernáculo
deles.
Parando
também em outros lugares chegamos em casa e também consagramos o novo trabalho
que ali havia se iniciado, em Baxter, no dia 10 de julho.
E
agora, tudo está pronto para acontecer aqui o encontro nacional, de 16 de julho
à 16 de agosto.
Pedi
então para o irmão Davis contar seu testemunho. Abaixo segue um pouco da sua
história, bem como relatos de suas viagens conosco.
“Eu me
sentia como um bêbado e muitas vezes colocava as mãos em minha cabeça; ela
estava tão quente que chegava a quase queimar minhas mãos. Quando estava
melhorando, este demônio, que me controlava, falou que eu estava com pressão
alta. Então clamei ao sangue de Jesus e o demônio rapidamente me prendeu. No
hospital, fizeram alguns exames, inclusive de sangue e estava 100 % puro; não
conseguiam achar nada de errado com minha cabeça. Outras pessoas não conseguem
ver os demônios em você, mas pessoas insanas conseguem os ver e ouvi-los. Muitos
falam que o diabo não existe, mas há um demônio pessoal assim como há um Deus.
Este demônio que estava me controlando mostrou-me muitas verdades sobre a Bíblia;
e fez isso para poder me enganar. Este espírito fingiu ser o Espírito Santo e
me contou coisas que haviam acontecido quando eu ainda era criança (que eu
havia até esquecido; ele me trouxe à memória novamente). Falou-me tudo sobre
meus parentes e amigos que haviam morrido. Ele me contou sobre a esposa do meu
irmão, que havia morrido há trinta ou quarenta anos. Muitas vezes falamos que o
diabo não sabe de nada, mas eu escutei a voz de uma menina com a qual estudei
quando éramos crianças. Ela está morta há vinte e cinco ou trinta anos, mas eu
e ela conversamos sobre tudo o que aconteceu há quarenta anos. Aquele demônio
conseguia falar como se ele fosse a tal pessoa morta, pois ele conversava e ria
como esta menina. O espiritismo é do diabo porque, quando eles pensam que estão
falando com seus conhecidos que morreram, em verdade estão falando com um
demônio; devemos ter muito cuidado com o que fazemos; o diabo conhece muito
sobre nós também. Quando fui colocado pela primeira vez no hospital,
colocaram-me em uma cela, algemaram-me e amarraram meus pés na cama. Esse
demônio então falou: ‘fique quieto porque eu vou te soltar’. Assim que eles
saíram, ele me falou onde colocar as minhas mãos e o que fazer com a chave;
senti a chave cair, então ele falou: ‘agora, na frente’; a algema abriu e eu a
tirei, desamarrei meus pés e me levantei. Depois disso o demônio disse: ‘agora,
bata naquele que te amarrou, bata nele com a algema’; eu o fiz. Algumas pessoas
diriam que o diabo não consegue falar, mas ele falou comigo e me disse o que
fazer. Há muito do seguinte ditado de que ‘o Senhor me falou isso e aquilo ou
me mostrou tal e tal’. Muitos destes casos são, em verdade, o diabo falando com
as pessoas. Sabemos que o diabo certamente consegue falar e nem sempre fala
mentiras. O alvo dele é te enganar. Ele te dirá algumas verdades para você
acreditar em muitas mentiras. Havia vinte e dois dias que eu estava fora de
casa. O Senhor calou as vozes dos demônios e os impediram de falar mais, tão
rápido como desligar um rádio. Eu amo muito o irmão Parham; você pensaria que
eu ficaria feliz em ver ele quando foi orar por mim; mas não, o diabo não
queria que eu tivesse qualquer contato com os verdadeiros filhos de Deus. Quando
fiquei muito ruim, meus parentes ligaram para o irmão Parham. Ele estava em uma
pequena cidade no Texas. Então ligou de volta para avisar que estava indo orar
por mim. Sozinho, o irmão Parham começou a sua viagem ao Oeste. Deus certamente
estava com ele. Ele falou para seu Ford (que ele deu o nome de Billy): ‘Billy,
você vai ter que ser forte; vamos à Califórnia correndo, o irmão Davis está
doente e precisa de nós.’ Deus já estava respondendo suas orações mesmo antes
dele chegar. Meus parentes mantiveram-me em um hospital particular (sabendo que
Deus iria me libertar) com altos custos. Quatro dias depois que o irmão Parham
veio me ver, meus parentes me levaram à Corona, Califórnia, para um encontro
que estava acontecendo durante o dia inteiro, prometendo me levar de volta
antes as 18h00. Na quarta-feira seguinte fui liberado a voltar para minha
família. O Senhor me abençoou grandemente. Cada um de minha família achegou-se
mais próximo de Deus. Pearl recebeu seu batismo, Reuben renovando sua
experiência e minha esposa e eu estávamos regozijando por tudo aquilo que Deus havia
feito. Saindo de Polar e passando por Amarillo, Texas, iriamos parar para ver
alguns amigos do irmão Parham que ele sempre via quando estava em missão e
encontros em Amarillo. Minha esposa estava com vergonha, pois este havia sido o
dia mais poeirento de nossa viagem; estávamos muito sujos. Ela reclamava e
pedia para irmos em algum lugar para poder nos arrumar, mas para nossa surpresa,
um dos amigos do irmão Parham era prima da minha esposa, a senhora J. Means,
que há anos não tínhamos notícias. Ela não acreditava em nada, mas foi curada e
agora ela tinha se tornado uma serva de Deus. O irmão Parham ficou muito feliz
em ver elas se reencontrarem. Dali
paramos em Buffalo, Oklahoma no dia 4 de julho. O irmão Parham estava se
sentindo muito bem e pregou umas das mais magníficas pregações de nossas
viagens. Muitas almas foram salvas e curadas em cada culto. Fomos em seguida
para Cheney, Kansas parando na Mother Walkinshaw Parhams, e tivemos cultos. O
Último encontro de nossa viagem foi onde conhecemos o irmão Fred Campbell em
Wichita, Kansas, o qual o irmão Parham ama muito, pois passaram muitos anos
servindo juntos. Chegamos em Baxter Springs onde tivemos o prazer de ir ao
grande encontro nacional. Já havia muitos anos desde o último encontro, e
nenhum tinha sido tão bem frequentado como este; muitos vieram de perto e de longe
acampando nas redondezas. No início, um silêncio de Deus e a presença do
Espírito Santo foi notada; havia perfeita união durante todos os cultos nas
quatro semanas do encontro nacional. Grandes cultos ocorreram durante o
dia: muitos jejuavam e cultos de oração que duravam a noite toda eram muito
comuns. Maravilhosos milagres ocorreram. Um homem veio ao altar aleijado e
usando muletas, foi maravilhosamente curado e salvo e, deixando as muletas no
altar, foi a todo canto do local pulando e louvando a Deus. Durante as últimas
duas semanas, alguns receberam o batismo do Espírito Santo quase todos os dias,
enquanto todas as noites muitos foram salvos.
Muitos
ministros estavam aqui de todas as partes dos EUA, entre eles, Abbie Morrow
Brown, de Los Angeles, Califórnia, cuja visita à convenção foi uma grande
benção a todos. Ela disse que nunca tinha visto um culto de comunhão tão
maravilhoso, quando centenas participaram do pão e do vinho, na tarde do último
domingo; nem havia visto um culto tão poderoso como o da última noite em seus
50 anos de ministério.
Já
por algum tempo, o irmão Parham estava sentindo que deveria ir em uma viagem à
terra santa, e agora ele iria fazer exatamente isso.
Começando
no dia 21 de agosto, ele conduziu um encontro de duas semanas em uma escola em
Nelson, Montana. Conduziu também um em Colorado Springs, em setembro, e outros
em Moorefield, Nebraska, em Outubro.
E por
esta altura ele já havia decidido ir à Palestina; no dia 3 de dezembro parou em
Wichita, onde Mack Wyatt estava conduzindo um encontro, e houve uma reunião de despedida
com seus amigos lá, com muitos dos seus velhos amigos vindos de Cheney. Ele,
então, retornou para a casa para fazer seus arranjos finais.”
CONSAGRAÇÃO
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que
apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é
vosso culto racional”. Romanos 12:1
“Enquanto
escolhemos, não estaremos dispostos; consagração cede a todos; consagração
significa obediência a todo chamar do Espírito. Seja morrendo, seja vivendo a
morte de si, e a vida em Deus; seja trabalhando, ou esperando pacientemente, ou
em submissão pela vara da correção. Seja a entrega total. Não nos atreveremos a
perguntar o porquê Deus dá a nossa fé grande teste ou nos atribuiu tão difícil
tarefa; estamos aqui para sermos aperfeiçoados; somente Deus pode ver as nossas
necessidades; as joias mais raras precisam de mais trabalho. O trabalho de Deus
somos nós.”
Essa foto foi tirada da familia Parham antes o senhor Parham foi À
Nova Iorque. Ao lado de Parham na fileira da frente está as três noras, a
senhora Parham e suas duas irmãs Lilian e Lilian Thistlewaite.
A
fileira acima de esquerda para direita, o neto, Charles; o genro, Ernest E.
Rardin; e a filha, Esther Rardin. E os quatro filhos, Chude, Wilfred, Philip e
Robert.Charles F. Parham - A Vida de Charles F. Parham capitulo 31.