A IGREJA ANTES DE NICEIA.
Tradução: Irmã Marcia Elias.
Livro: 2000 anos de cristianismo carismático.
Tradução: Irmã Marcia Elias.
Livro: 2000 anos de cristianismo carismático.
A
IGREJA PRÉ – NICENICA
Justino Mártir (A.D.
100-165) é considerado como o primeiro apologista do segundo século. Nascido de
pais pagãos, próximo a cidade bíblica de Siquém, ele se tornou um filósofo brilhante.
Tinha um coração faminto pela verdade, quando um dia, enquanto caminhava por
uma praia, ele conheceu um homem já idoso que o levou às Escrituras. Essas, o
homem declarou, constituem a verdadeira filosofia. Justino se convenceu e
converteu-se. Ele foi para uma escola Cristã em Roma.
Justino certamente era familiarizado com
os dons miraculosos do Espírito Santo. Em seu Diálogo com Trifón , ele escreve, “Os dons proféticos permanecem
conosco até hoje.” Adiante, no mesmo trabalho, ele diz, “É possível ver entre nós
homens e mulheres com dons do Espírito de Deus.” Em outro trabalho chamado A Segunda Apologia de Justino, ele fala
da habilidade dos Cristãos em seus dias de expulsar demônios e ministrar cura:
"Em razão dos inumeráveis
endemoninhados em todo o mundo, e em sua cidade, muitos dos nossos Cristãos os
exorcizam em nome de Jesus, que foi crucificado sob Pôncio Pilatos, curam e
curaram desamparados e expulsam demônios dos homens."
Justino
Mártir, dessa forma, deixa claro que os Cristãos do segundo século continuavam
a exercer autoridade sobre os demônios e os doentes. Ele ainda sinalizou que
tanto homens como mulheres exerciam também outros dons do Espírito. Ele nunca
sugeriu que esses dons cessariam.
Irineu
Irineu (125-200 A.D.), bispo de Lião, é melhor
conhecido pelos seus escritos contra o gnosticismo e outras heresias de sua
época. Nascido na cidade de Esmirna, foi aluno de Policarpo, um discípulo do
apóstolo João. De seus textos está claro que os dons miraculosos do Espírito
Santo ainda predominavam na vida da igreja daqueles dias.
Na sua obra Contra as Heresias, Irineu mostra a falácia de certos gnósticos que
afirmavam que Jesus era um fantasma sem nenhum corpo físico e que Ele realizava
Suas obras “em simples aparência.” Irineu rejeitou esse ensino apontando para
as obras que os seguidores de Jesus continuavam a realizar:
"Porque alguns verdadeiramente expulsam demônios, de forma que os que foram
limpos dos espíritos malignos frequentemente acreditam [em Cristo], e se unem a
igreja. Outros tem presciência de coisas por acontecer: ele tem visões e
proferem profecias. Outros ainda curam com imposição de mãos sobre os enfermos."
Irineu ainda fala
sobre mortos sendo ressuscitados:
"Sim, como eu já
disse, o morto foi ressuscitado, e permaneceu entre nós por muitos anos. E que
posso mais dizer? Não é possível nomear o número de dons que a Igreja
[espalhada] por todo o mundo tem recebido de Deus no nome de Jesus Cristo."
Testificando que
crentes em seus dias ainda falavam em línguas, Irineu escreveu:
"Da mesma maneira nós
ouvimos muitos irmãos na Igreja que possuem dons proféticos e que pelo Espírito
falam todos os tipos de línguas, trazendo à luz, para o benefício de todos, as
coisas ocultas aos homens, e declaram os mistérios de Deus."
A vida e textos de Irineu alcançam quase
o terceiro século. Seus artigos são um testemunho poderoso para a difusão do
conhecimento e prática dos dons espirituais na igreja de seu tempo. Assim como
Justino Mártir, Irineu de maneira alguma menciona que esperava pelo cessar dos
dons.
Tertuliano
Tertuliano (160-240
A.D.), nascido em Cartago, converteu-se em 192 A.D. Na ocasião, ele era fluente
em direito e filosofia. Conhecedor do Grego e do Latim, ele escreveu
extensivamente. Com seus conhecimentos, ele logo se tornou presbítero em
Cartago, um líder influente na igreja e um apologista da igreja do Ocidente. Em
seus textos incisivos, fortes artigos contra dirigentes hostis e seitas
heréticas de seus dias, ele formulou conceitos teológicos que lhe deram o
título de “O Pai da Teologia Latina.” Seus textos também revelam uma
familiaridade pessoal com os dons sobrenaturais do Espírito Santo, incluindo o
falar em línguas.
Em Um
Tratado sobre a Alma, Tertuliano diz:
“Por que nós admitimos o carismata espiritual, ou dons, nós também reconhecemos o dom profético.”
Ele prossegue falando a respeito de uma mulher de sua congregação favorecida com diversos dons de revelação. De acordo com Tertuliano, ela com frequência recebia visita de anjos e do próprio Senhor. E mais, ela com frequência conhecia os segredos dos corações das pessoas e era capaz de dar respostas às suas mais profundas necessidades, incluindo cura física. Tertuliano diz,:
“Tudo o que ela fala é examinado com o maior rigor a fim de que a verdade seja provada.”
“Por que nós admitimos o carismata espiritual, ou dons, nós também reconhecemos o dom profético.”
Ele prossegue falando a respeito de uma mulher de sua congregação favorecida com diversos dons de revelação. De acordo com Tertuliano, ela com frequência recebia visita de anjos e do próprio Senhor. E mais, ela com frequência conhecia os segredos dos corações das pessoas e era capaz de dar respostas às suas mais profundas necessidades, incluindo cura física. Tertuliano diz,:
“Tudo o que ela fala é examinado com o maior rigor a fim de que a verdade seja provada.”
Em Para
Escápula, Tertuliano relata exemplos específicos de cura e libertação da
possessão demoníaca. Ele conclui:
“ E os céus sabem quantos distintos homens, sem contar as pessoas comuns, tem sido curados dos demônios ou de suas enfermidades.”
“ E os céus sabem quantos distintos homens, sem contar as pessoas comuns, tem sido curados dos demônios ou de suas enfermidades.”
Em Contra
Marcião, escrito contra o herege Marcião, Tertuliano revela tanto sua
familiaridade com o falar em línguas como em acreditar que os dons
sobrenaturais do Espírito eram um sinal de ortodoxia. Isso se vê em seu desafio
a Marcião.
"Que Marcião
apresente, como dons de seu deus, alguns profetas que não tenham falado pelo
sentido humano, mas com o Espírito de Deus, que tenham feito predições e tenham
manifestado os segredos do coração; que elabore um salmo, uma visão, uma oração
– somente pelo espírito, em um êxtase, que seja, em um arrebatamento, quando
quer que uma interpretação de línguas tenha lhe ocorrido. Pois todos esses
sinais me são disponíveis sem dificuldades."
Em Um Batismo, Tertuliano defende uma obra
do Espírito no crente subsequente à conversão. Ele escreve:
“Não que pela água obtemos o Espírito; mas na água somos lavados e preparados para o Espírito Santo.”
Ele ainda afirmava que seguido ao batismo “a mão é imposta sobre nós, invocando e convidando o Espírito Santo pela bênção.” Sem dúvida isso se refere ao costume apostólico de impor as mãos sobre os novos convertidos para o recebimento do Espírito Santo (Ver Atos 8:14-17; 9:17; 19:5-6).
“Não que pela água obtemos o Espírito; mas na água somos lavados e preparados para o Espírito Santo.”
Ele ainda afirmava que seguido ao batismo “a mão é imposta sobre nós, invocando e convidando o Espírito Santo pela bênção.” Sem dúvida isso se refere ao costume apostólico de impor as mãos sobre os novos convertidos para o recebimento do Espírito Santo (Ver Atos 8:14-17; 9:17; 19:5-6).
O testemunho de Tertuliano, dessa forma,
demonstra que no terceiro século, os dons espirituais ainda eram presentes na
igreja. Sua visão de um trabalho subsequente do Espírito Santo após o batismo é
especialmente interessante à luz do movimento moderno Pentecostal/Carismático,
o qual também ensina um recebimento de poder subsequente a conversão. Assim
como outros de sua época, Tertuliano não ofereceu indícios de que esperasse que
os dons cessariam.
Orígenes
Orígenes (185-284
A.D.), um prolífico e influente escritor, foi o primeiro teólogo
sistematizador. Quando Orígenes tinha dezesseis anos de idade, seu pai, um
crente devoto, foi martirizado. Em Alexandria, Egito, quando ele tinha dezoito
anos, Orígenes foi designado líder de uma destacada escola Cristã fundada para
ensinar convertidos do paganismo.
Em Contra
Celsus, Orígenes fala dos milagres sendo realizados em seus dias pelo poder
do nome de Jesus. Seu testemunho mostra que ele era pessoalmente envolvido em
muitos desses milagres. Veja:
"Alguns dão evidência
de terem recebido pela fé um maravilhoso poder por meio das curas que
realizavam, invocando nenhum outro nome sobre aqueles que necessitavam da ajuda
deles a não ser do Deus de todas as
coisas, e o de Jesus, junto com o relato de Sua história. Temos visto muitas
pessoas ser tornar livres de penosas calamidades, e de distrações da mente, e
perturbações, e incontáveis doenças, que não poderiam ser curadas por nenhum
homem ou demônios."
Ainda em sua obra, Orígenes cita uma
acusação que Celsus, um escritor pagão, fez contra os Cristãos. Celsus criticava
a afirmação dos Cristãos a respeito da inspiração do dom profético e ainda cinicamente
citava partes das declarações proféticas que ele ouviu. Ele dizia, “A essas
promessas eram adicionadas palavras estranhas, fanáticas e inteligíveis, que
nenhuma pessoa racionalmente pode dar significado.” Se essa declaração se
refere a falar em línguas, como muitos acreditam, então esse é um testemunho de
uma pessoa de fora da igreja, de que o falar em línguas era algo comum na
igreja naqueles dias. O contexto do argumento claramente demonstra que declarações
proféticas eram de tal maneira ainda comuns entre os Cristãos que um escritor
pagão sabia que isso acontecia.
Orígenes certamente reconhecia a
realidade e importância de orar em línguas, e ele deu mais evidências disso em
seu comentário de Romanos 8:26 onde ele vincula orar no Espírito com orar em
línguas. Cecil M. Robeck registra:
“Orígenes reconhecia que a oração em línguas existia em seus dias, e considerava ser benéfica por ser por esse tipo de oração que o Espírito intercedia sobremaneira diante de Deus.”
“Orígenes reconhecia que a oração em línguas existia em seus dias, e considerava ser benéfica por ser por esse tipo de oração que o Espírito intercedia sobremaneira diante de Deus.”
Orígenes, como Tertuliano, demonstra sua
crença na obra do Espírito Santo subsequente a regeneração. Em Os Princípios , ele fala de Deus dando a
Adão o fôlego da vida, acrescentando que isso não
pode se referir a todos os homens, mas
apenas aos que foram feitos novos em Cristo. Ele diz:
"Por essa razão foi a
graça e a revelação do Espírito Santo derramada pela imposição das mão dos
apóstolos após o batismo. Nosso Senhor também, após a ressurreição, quando as
coisas velhas já tinham passado e todas as coisas se fizeram novas... Seus
apóstolos também renovados pela fé em Sua ressurreição, dizem, “Recebam o
Espírito Santo.”"
Orígenes foi o primeiro pai da igreja a
declarar que ministração sobrenatural estava se tornando menos comum. Ele
pontua sobre a abundância de sinais sobrenaturais no ministérios de Cristo e da
igreja apostólica. Ele destaca, “Mas desde aquele tempo esses sinais tem
diminuído.” Ele cita a escassez de santidade e pureza entre os Cristãos de sua
época como sendo a razão dessa escassez.
Orígenes, dessa forma, estava acostumado
com a ministração miraculosa do Espírito Santo, inclusive o falar em línguas.
Ele ainda claramente ensina sobre uma obra do Espírito subsequente a conversão.
Ele ainda, enquanto apontava a diminuição da atividade carismática, atribuía
isso, não a um decreto divino, mas a falta de santidade entre os Cristãos de
seus dias.
Novaciano
Novaciano (210-280 A.
D.) foi um presbítero da igreja de Roma e um respeitado teólogo. Reconhecido por
sua compaixão e santidade, de forma que durante uma polêmica redigida contra
ele, seus oponentes dizeram que Novaciano “chorava pelos pecados dos outros como
se fossem dele mesmo, carregava os fardos dos irmãos, como os apóstolos
exortam, e fortalecia aqueles que estavam fracos na fé.” Novaciano envolveu-se
em uma controvérsia com Cornélio, bispo de Roma, por causa da leniência de
Cornélio com os Cristãos que “falharam” durante a perseguição. O tema nunca foi
resolvido, e Novaciano tornou-se um rival do bispo de Roma.
O movimento Novaciano ganhou impulso e
espalhou-se rapidamente, em especial no Mediterrâneo oriental e no Norte da
África. Adeptos do movimento se denominavam Catheri,
significando os puros, para diferenciar a si mesmos de outros Cristãos que eles
consideravam carnais e impuros. Outros grupos na história da igreja, com
semelhante ênfase, também adotaram essa designação. Nos séculos dezoito e
dezenove, o movimento da Santidade manteve semelhantes prioridades.
Talvez o mais importante do que
sobreviveu das obras de Novaciano seja A
Trindade. Nele ele discute sua familiaridade com a ministração sobre-
natural do Espírito Santo. Veja:
"Ele [o Espírito
Santo] é quem estabelece profetas nas Igreja, instrui mestres, controla
línguas, dá poderes e curas, realiza obras maravilhosas, dá discernimento de
espíritos, estabelece lideranças, indica conselheiros, ordena e organiza outros
dons; e deste modo fazendo a Igreja do Senhor em todos os lugares, e em todos,
perfeita e completa."
Para Novaciano o Espírito Santo era a
fonte da vida e ordem da igreja. Ele realmente aceitava experiências dos
Cristãos tais como curas, milagres e línguas. Sua fé no charismata não era um problema uma vez que a igreja de seus dias
ainda reconhecia os dons como parte vital do Cristianismo.
A ênfase de Novaciano na pureza moral, combinava
com o testemunho de Orígenes, refletindo que o declínio moral entre os Cristãos
era uma tendência em setores tanto na igreja do oriente quanto do ocidente.
Esse declínio moral produziu discórdia e conflitos na igreja, e até mesmo a
instituição oficial se posicionou contra aqueles que defendiam estrita pureza
moral.
Gerações seguintes
interpretariam essa escassez de moralidade como a principal causa da perda do
poder espiritual da igreja.
Cipriano
Cipriano (195-258 A.
D.), um próspero Cartagiano de berço, desfrutou dos benefícios de uma ótima
educação em retórica e direito. Quando se tornou Cristão por volta de 246, ele
rapidamente ganhou proeminência. Após dois anos se tornou bispo de Cartago, uma
posição que manteve até seu martírio em 258.
Que Cipriano estava cônscio da carismata é evidente por ele ter sido um
ávido leitor de Tertuliano. O secretário de Cipriano contou para Jerônimo que
Cipriano nunca passava um dia sem que lesse os escritos de Tertuliano e costumava
lhe pedir, “Me passe o Mestre.”
Cipriano, de seu próprio testemunho, com
frequência tinha visões sobrenaturais. Suas justificativas para as ações
tomadas por sua congregação durante um tempo de perseguição era:
“Pareceu melhor para nós por meio de muitas e claras visões.”
Estas visões, na verdade, ocorreram por toda a comunidade Cristã. Como segue:
"Além das visões da noite, mesmo durante o dia, meninos e meninas dessa idade [crianças inocentes] estão entre nós cheios do Espírito Santo, vendo em êxtase com seus olhos, ouvindo e falando aquelas coisas pelas quais o Senhor condescendeu nos alertar e nos instruiu."
“Pareceu melhor para nós por meio de muitas e claras visões.”
Estas visões, na verdade, ocorreram por toda a comunidade Cristã. Como segue:
"Além das visões da noite, mesmo durante o dia, meninos e meninas dessa idade [crianças inocentes] estão entre nós cheios do Espírito Santo, vendo em êxtase com seus olhos, ouvindo e falando aquelas coisas pelas quais o Senhor condescendeu nos alertar e nos instruiu."
Enquanto bispo de Cartago, Cipriano se
envolveu em uma controvérsia com Estevão, bispo de Roma. Estevão sustentava que
aqueles previamente batizados pelos hereges não necessitavam ser batizados
novamente quando retornaram à igreja. Cipriano discordou fortemente e insistiu
que eles deveriam ser submetidos novamente ao batismo. No curso do debate ficou
clara a posição de Cipriano de que o Espírito Santo é recebido subsequente à
obra da regeneração. Ele via a
regeneração como acontecendo no verdadeiro batismo e o recebimento do Espírito
Santo como ocorrendo logo após pela imposição das mãos. Ele dizia:
“O que foi santificado, seus pecados sendo abandonados no batismo, e sendo transformado espiritualmente em um novo homem, torna-se apto para receber o Espírito Santo.”
“O que foi santificado, seus pecados sendo abandonados no batismo, e sendo transformado espiritualmente em um novo homem, torna-se apto para receber o Espírito Santo.”
Cipriano compara dois eventos,
regeneração e recebimento do Espírito, com os atos de Deus na criação de Adão.
Adão foi primeiro formado, e depois Deus colocou nele o folego [Espírito] da
vida. De forma paralela, Cipriano concluía que uma pessoa nasce de novo e após
é preenchida com o Espírito Santo.
"Ninguém nasce pela
imposição das mãos quando recebe o Espírito Santo, mas no batismo, então, tendo
já nascido, ela pode receber o Espírito Santo, como aconteceu com o primeiro
homem – Adão. Porque primeiro Deus criou ele e depois colocou nas suas narinas
o fôlego da vida."
Os textos de Cipriano fornecem muita
evidência de que a ministração sobrenatural do Espírito Santo era ainda
considerada normal na vida e ministério da igreja do terceiro século. Sua
crença no enchimento do Espírito Santo subsequente à conversão também demonstra
a generalizada aceitação desta opinião no terceiro século. Como outros
escritores de sua época, Cipriano expressa nenhum conhecimento de uma teoria de
cessação.
Outros Testemunhos
Outros textos dos primeiros
Cristãos confirmam a continuada presença dos dons espirituais nas igrejas. Por
exemplo, a Didaquê, provavelmente escrita no início do segundo século,
reconhece a legitimidade do ministério profético e dá instruções concernentes a
como distinguir entre os verdadeiros e falsos profetas. O Pastor de Hermas, escrito
durante o segundo século, é baseado nas revelações sobrenaturais e visões do
autor. Inácio, bispo de Antioquia, em sua carta Para os Filadelfos escrita no início do segundo século, lembra seus
leitores da mensagem profética que ele ministrou no meio deles durante uma
visita.
Conclusão
Estes testemunhos
certamente demonstram que dons espirituais, incluindo o falar em línguas,
continuaram a ser comuns na igreja desde o dia do Pentecoste até o início do
quarto século. O acadêmico Episcopal Morton Kelsey diz corretamente, “Estes
homens estavam bem conscientes da lista de Paulo a respeito dos dons do
Espírito e do que a incluía. Em nenhum lugar sugeriram que os dons cessaram.
Orígenes apontou o declínio, mas não a cessação deles.
Os testemunhos patrísticos também falam que o recebimento do
Espírito Santo era considerado um evento subsequente a conversão iniciando pela
imposição de mãos. Isto era obviamente a continuação do costume apostólico
registrado no Livro de Atos. Este testemunho demonstra que, ao menos nos três
primeiros séculos, a igreja seguiu esse costume apostólico da conversão segui
muito bom,aguar ansiosamente as outras partes
ResponderExcluirJa saiu a 3ª parte irmao, segue o link:
Excluirhttp://pentecostaisverdadeiros.blogspot.com.br/2016/03/2000-anos-de-cristianismo-carismatico-o.html