A SOBERANIA DE DEUS POR A. B. LANGSTON.
A soberania de Deus relativamente à salvação do homem significa que é Deus quem toma a iniciativa da realização da obra. Assim, na criação como na redenção, precisamos empregar as palavras do livro de Gênesis: No principio criou Deus. O motivo, o método e o fim da salvação do homem se explicam na natureza de Deus. A iniciativa está com Deus e não com o homem. Se Deus não tomasse a iniciativa na salvação da criatura, ninguém seria salvo. A soberania de Deus, com respeito à salvação do homem, é simplesmente a sua iniciativa, tomada em virtude da sua natureza, com o fim de salvar a humanidade.
A soberania de Deus não é apenas uma manifestação da sua vontade. Alguns, infelizmente, assim a têm interpretado, e, devido a essa errônea interpretação, resvalaram noutro erro, o de supor que Deus pode predestinar um para a salvação e outro para a condenação. Se a soberania de Deus se firmasse somente na sua vontade, talvez assim pudesse ser, mas a soberania de Deus ou a sua iniciativa na salvação do homem é uma manifestação de todo o seu ser, e não apenas da sua vontade.
Deus é mais que simplesmente vontade: é um Espírito Pessoal riquíssimo em atributos morais, e a sua iniciativa para a salvação do homem procede de todo o seu ser. Deus é Pai Eterno, como Cristo Filho Eterno. De sorte que a sua iniciativa na salvação do homem procede tanto do seu coração como da sua vontade. Assim sendo. Deus não predestina um para salvação e outro para I condenação. A sua vontade é que todos se salvem.
A iniciativa de Deus na salvação não priva ninguém de salvar-se, porque ela visa a salvação de todos. Jesus frisou bem este fato quando pronunciou a Parábola do Filho Pródigo. Também em João 3:16 está bem acentuada esta ideia: "
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que I todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
Fonte: TEOLOGIA SISTEMÁTICA ,A. B. LANGSTON PAGINA: 122
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