domingo, 12 de fevereiro de 2012

AS SETE DISPENSAÇÕES

AS SETE DISPENSAÇÕES.


“Para a maioria dos pentecostais é bem consistente com a palavra de Deus.” Anderson de Paula

Para melhor compreender o campo da escatologia bíblica, faz-se necessário um resumido estudo sobre as sete dispensações, sabendo que, a última dispensação é para o futuro.

Uma dispensação “é um período em que o homem é experimentado em relação à sua obediência a alguma revelação especial da vontade tanto permissiva como diretiva de Deus”.

A palavra dispensação deriva do termo grego “oikonimia” que por sua vez significa economia que é a “boa ordem na administração na despesa de uma casa”.

As sete dispensações são: 

1 – Dispensação da Inocência 

Seu início deu-se na criação e findou-se na queda de Adão. O tempo não é revelado.

2 – Dispensação da Consciência 

Esta dispensação começou em Gn. 3 e durou cerca de 1656 anos: de zero (0 ) a 1656 a.C., abrangendo o período desde a queda do homem até o dilúvio; Gn. 7.21,22.

3 – Dispensação do Governo Humano 

Esta dispensação começou em Gn. 8.20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde o tempo do Dilúvio até a dispersão dos homens sobre a superfície da terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão; Gn. 10.15; 11.10-19;12.1.

4 – Dispensação Patriarcal 

Teve início com a Aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 a.C., ou seja, 427 anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos; Gl. 3.17; Hb. 11.9,13. A palavra chave é PROMESSA. Por meio desta dispensação, Abraão e seus descendentes vieram a ser herdeiros da promessa.

5 – Dispensação da Lei 

Ela teve início em Êx. 19.8, quando o povo de Israel proclamou dizendo que “tudo que o Senhor falou, faremos.” Sua extensão é de 1430 anos. Do Sinai ao Calvário; do Êxodo à cruz.

6 – Dispensação da graça 

Esta dispensação começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo e terminará em plenitude com o arrebatamento da Igreja; porém, oficialmente falando, seus efeitos continuarão até Apocalipse 8.1-4.

7 – Dispensação do Reino 

Esta dispensação terá, de acordo com a própria escritura, a duração de 1.000 anos; Ap. 20.1-6. É também chamada de a dispensação do Governo Divino.

Esta dispensação é algo para o futuro, logo após o julgamento das nações descrito em Mt. 25.31-46, e antes do Juízo do Grande Trono Branco (GTB).

É neste ponto, é que se encontra a essência do entendimento do campo da escatologia bíblica, ou seja, compreender o que Deus traçou para o futuro da Igreja, Israel e dos gentios.

Esta última dispensação, que é a juntura do presente século e do vindouro, fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um período transitório entre uma e outra.

2 comentários:

  1. Gostei.Bem simples.Prático.Escriturístico.Um verdadeiro e digno de nota"esboço de escatologia cronológica".Parabéns.

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  2. Cinco dispensações já se cumpriram.Houve juizo de Deus no final de todas.Estamos nos lampejos finais da sexta.Está claro em Efesios 1.4 que quem planejou a disp.da graça,foi Deus.Quem a Inaugurou foi Jesus na Cruz do Calvário e no Pentecoste a Igreja foi revestida de Poder.O resultado final desta prova do homem sob a graça é o juizo de Deus sobre um mundo incrédulo e uma igreja apóstata.Confira:Lc 18.8;17.26-30;Apoc 3.15,16;IITess.2.7.12.Maranatha!

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